Consequências do uso abusivo de telas em crianças e adolescentes

9/5/20252 min read

Nos últimos anos, o uso de telas tem se tornado parte da rotina de praticamente todas as famílias. Celulares, tablets, computadores e televisões oferecem praticidade e distração rápida, mas também levantam uma questão importante: quais os impactos do uso abusivo de telas no desenvolvimento de crianças e adolescentes?

Esse não é um tema sobre “demonizar” a tecnologia, mas sim sobre buscar equilíbrio. Afinal, quando usada de forma consciente, a tecnologia pode ser uma aliada. O problema surge quando ela passa a substituir momentos essenciais de convivência, movimento e vínculo humano.

⚠️ Os principais efeitos do excesso de telas

Dificuldade de concentração

O bombardeio constante de estímulos digitais reduz a capacidade da criança de manter o foco em atividades simples, como estudar, brincar ou até ouvir uma conversa.

Alterações no sono

A exposição prolongada às telas, principalmente antes de dormir, interfere na produção de melatonina, o hormônio responsável pelo sono. O resultado? Crianças mais cansadas, irritadas e com dificuldades de aprendizado.

Redução da criatividade

Quando a criança passa horas consumindo conteúdos prontos e passivos, sobra menos espaço para inventar, imaginar e criar suas próprias brincadeiras.

Isolamento social

As telas, quando usadas como refúgio, podem afastar a criança de experiências fundamentais para desenvolver habilidades sociais, como cooperação, empatia e comunicação.

🌱 O caminho do equilíbrio

A boa notícia é que existe um caminho saudável para lidar com esse desafio: oferecer experiências reais, ricas e prazerosas que competem com a gratificação fácil das telas.

✨ É no brincar, no movimento, no toque e na convivência familiar que a criança encontra segurança, vínculos afetivos e espaço para se desenvolver de forma plena.

E é aqui que entra a psicomotricidade: uma abordagem que valoriza o corpo, o afeto e a relação como eixos centrais do desenvolvimento humano. Ao propor atividades corporais, jogos e brincadeiras, a psicomotricidade ajuda a criança a se reconectar consigo mesma e com os outros.

💡 Como começar em casa

Estabeleça pequenos períodos sem telas durante o dia, especialmente nas refeições e antes de dormir.

Proponha brincadeiras simples que envolvam movimento, como dança, estátua ou bola.

Reserve momentos de convivência familiar sem distrações digitais, mesmo que sejam poucos minutos.

Valorize o brincar espontâneo e o contato ao ar livre.

✨ Conclusão

Ajudar nossas crianças e adolescentes a encontrarem equilíbrio com a tecnologia não é uma guerra contra as telas, mas uma busca por reequilíbrio. Quando cultivamos momentos de presença, afeto e movimento, damos a eles a oportunidade de crescerem mais criativos, confiantes e conectados com o que realmente importa: as relações humanas.